Fiz um retrato falado de você na minha mente: 1,84, ou mais, visto me sentir assim pequenina. Não sei se gordo nem magro, do seu corpo só consigo visualizar as extensões: braços firmes (que imagino ao redor dos meus ombros?) terminando em mãos grandes, famintas. Abaixo da cintura fica difícil falar, baixo, ou melhor, levanto os olhos na linha do infinito cheios de pudor mudo(?) e rubror na face. Posso falar mais do rosto largo, dos lábios cheios de deboche. O nariz? Ah, não sei, tenho vergonha de olhar detalhadamente, de me aproximar sem cuidado e cair na armadilha dos olhos já rodeados de algumas ruguinhas, mas ainda assim de lince, ainda assim magnéticos, carcereiros.
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